Três Modelos pedagógicos para as crianças
É bastante interessante e útil ao campo da Educação o modo Varela (2000) discute, organiza e apresenta o cruzamento entre espaço, tempo, poder, saberes e sujeitos no interior das instituições escolares, destacando três modelos pedagógicos, sob a forma de tendências, produzidas em períodos históricos distintos.
As pedagogias disciplinares, cujo cenário foi composto por humanistas, filósofos, reformadores e moralistas do século XVI e XVII.
As pedagogias corretivas protagonizadas por Binet, Simon e pelos representantes do movimento das Escolas Novas, como Montessori e Decroly.
As pedagogias psicológicas , destacando-se em especial Freud e Piaget.
As pedagogias disciplinares , na segunda metade do século XVI, a partir da preocupação dos reformadores e humanistas pelo governamento da infância.
Alteraram o uso dos espaços e dos tempos nas instituições educativas, tendo como efeitos a produção social do indivíduo e o disciplinamento dos saberes.
Pedagogias corretivas, direcionadas em especial para as crianças que apresentavam problemas de aprendizagem e de conduta, defendendo a idéia de que a criança, com seus interesses e tendências naturais, devem estar no centro da ação educativa. Montessori e Decroly concordavam em valer-se dos preceitos psicológicos para fundamentar cientificamente seus sistemas teóricos .Trabalhando no ensino tradicional com programação de atividades e exames.
Pedagogias corretivas estiveram intensamente envolvidas num deslocamento de exercício de poder disciplinar, criaram uma relação diferenciada entre crianças e adultos, posicionando de modo diferente o aluno e o mestre.
São as próprias pedagogias corretivas que fazem emergir outros modelos de pedagogias.
Pedagogia psicológicas, o que difere as pedagogias psicológica das corretivas é a forma de controle exercido sobre os alunos. Se as pedagogias corretivas priorizavam a autodisciplina em contraposição à disciplina rígida das pedagogias disciplinares, agora pedagogias psicológicas preocupam-se, sobretudo, em fortalecer ainda mais o controle interior.
Dão enfoque na programação e vigilância do chamado desenvolvimento correto, com base nos estágios de desenvolvimento infantil.
As críticas vindas da psicanálise pelas práticas pedagógicas sobre a criança, com base nas leis de desenvolvimento, fazem emergir idéias de que cada aluno tem um ritmo próprio, que deve ser considerado pelo professor. A idéia de ritmo individual prioriza uma pedagogia centrada na atividade do aluno, para que ele se expresse “livremente” numa educação livre de coação.
Pesquisa e a Crise da Escola
Três motivos que a escola moderna parece estar mais correspondendo ás formas atuais de organização social.
A instituição escolar está em crise: tratando do terreno educacional brasileiro, esta é uma constatação há tempos em pauta em diferentes discursos sobre a educação.
Em tentativas de solução, são produzidas várias discussões sobre as possíveis causas desse fracasso.
Com resposta, num jogo quase circular, outros discursos modernos vão sendo produzidos.
No sentido clássico grego, crise é o momento de mudança (para melhor), no moderno é o momento de paralisia.
A crise educacional enfraqueceu o poder que a escola, supostamente, tinha de proporcionar melhores condições de vida aos sujeitos e de inseri-los “ sociedade de todos”.
Outro motivo: é que a escola parece não estar mais correspondendo às formas atuais de organização social, de que as tentativas modernas de composição do indivíduo uno, coerente, integral fracassam á medida que os sujeitos deparam-se com a necessidade individual.
A escola moderna desde sua constituição, subordina sua função cognitiva e instrucional á principal de suas funções: governamento e regulação moral dos indivíduos e populações. As práticas escolares, ao mesmo tempo que fabricam identidades consideradas verdadeiras, acaba por produzir a diferença como pejorativa, percebendo-a como um desvio da norma, como uma falha que precisa ser corrigida.
O último motivo: refere-se á valorização generalizada do sujeito, traduzida principalmente por um individualismo cada vez mais afastado dos grandes sistemas de sentido. A psicologização das relações humanas que se desenvolveu paralelamente á revolução científico- tecnológica torna possível certo tipo de hiperinvestimento do eu.
Além desses motivos, é bem possível que os professores tenham novas respostas para o descompasso entre a escola e a sociedade atual. Por meio de pesquisa investigando o seu cotidiano profissional e os sujeitos com os quais trabalha os professores certamente estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios que a contemporaneidade lhe impõe.
O mundo contemporâneo vem passando por rápidas e intensas mudanças na sua organização social, política, econômica e cultural.
Deve-se considerar que os alunos de hoje nascem num mundo cuja organização é radicalmente diferente da forma como o mundo era organizado anteriormente.
O advento de alguns episódios tecnológicos recentes alterou os modos como a criança e jovens intervêm o mundo. Este é um dos fatores que explicam o enfraquecimento da idéia de que a escola é a instituição responsável por transmitir, desde cedo, os conhecimentos aos alunos.
Os modos contemporâneos demandam que o professor execute a função de problematizador das práticas em que os alunos e suas famílias encontrem-se enredados.
Por tanto o papel do professor é o de auxiliar na compreensão, utilização, aplicação e constante avaliação dos conteúdos e das informações escolares.
No contexto de uma sociedade caracterizada como digital, o papel do professor amplia-se, ao invés de empalidecer. Diante da velocidade com que as mudanças ocorrem, não é mais suficiente que os professores aprendam os saberes pedagógicos. È necessário e imprescindível que eles questionem os saberes.
No entanto o maior desafio de todos os profissionais de Educação atualmente é adaptar-se ao fato de que as pessoas mudam constantemente e com muita rapidez.
Historia da infância
As crianças sempre existiram, como corpos biológicos, como seres que se movimentam, que se vestem, que sentem fome, sede, frio. No entanto, a infância diferentemente dos corpos, é uma idéia, um sentimento, uma fase da vida que foi criada para esses seres chamados crianças. Portanto, este sentimento de infância, essa fase da vida que se denomina infância nem sempre existiu.
Crianças medievais
De acordo com o historiador francês Philippe Ariés (1981), as condições para que a infância fosse inventada começaram a acontecer no final da idade media, na Europa. Antes disso, as crianças eram vistas e tratadas, por elas mesmas e pelos adultos, como miniaturas de adultos, não havia nenhuma diferença fundamental entre crianças e adultos, a não ser a diferença de tamanho. A partir do momento em eu a criança começava a adquirir algum desembaraço físico (falar, andar), ela já era vista imediatamente como adulto jovem. O sentimento de infância era muito passageiro e superficial.
Outro fenômeno importante com relação á freqüência da morte entre as crianças era o infanticídio, por mais brutal que isso porra nos parecer. As crianças que morriam eram logo substituídas por outras; nessa repetida substituição não se percebiam sentimentos de afeição ou culpa por parte das famílias, já que os recém-nascidos não eram considerados. De acordo com Ariés (1981, p.17), ‘‘ a diminuição da mortalidade infantil observada no século XVIII não pode ser explicada por razões médicas e higiênicas; simplesmente, as pessoas pararam de deixar morrer ou de ajudar a morrer as crianças que não queriam conversar ”. Nasciam e desapareciam feito animais domésticos. Eram enterradas no quintal.
Nesse sentido, também é importante referir que a infância individualiza esteve ausente da representação iconográfica –túmulos, pinturas religiosas – antes do século XVIII.
Outro aspecto que merece destaque nos modos de vida das crianças da Idade Média refere-se á educação dos ‘‘miniadultos’’: as crianças medievais aprendiam as coisas da vida diretamente com os adultos, ajudando–os a realizar suas tarefas. Não havia uma instituição (como a escola, por exemplo),para onde todas as crianças deveriam ir para aprender.
As atividades lúdicas proposta eram realizadas por todos, sem preocupação de idade ou sexo: brincar com bonecas, cata-ventos, pioras, jogos cantados. A dança e os jogos com bolas também faziam parte do cotidiano das pessoas. As crianças participavam das festas de adultos, dos jogos de azar, das atividades profissionais da época.
A família – diferentemente do que veio a acontecer depois, com a chegada da Modernidade, não possuía um núcleo, composto de pai, mãe e filhos. A família medieval era composta de muitas pessoas que geralmente moravam numa mesma casa, cujo espaço não era organizado de forma a permitir a privacidade das pessoas. As preocupações com a individualidade das crianças eram inexistentes e, portanto, ignorava–se a necessidade de respeito a elas. “Os adultos se permitiam tudo diante delas: linguagem grosseira, ações e situações escabrosas; elas ouviam e viam tudo”. A sociedade medieval simplesmente desconhecia todos esses preceitos que fundamentam atualmente a criação e a educação de uma criança.
Crianças modernas
A vida das crianças começou a aparecer pelo final do século XVII, período caracterizado por numerosas mudanças sociais, na economia, cultura, política. Foi em meio a tais mudanças que o conceito de infância aceito hoje começou a ganhar forma e força, atingindo seu apogeu no século XX.
Foi também no final do século XVII que as famílias passaram a se estruturar seguindo um novo modelo de família. Começou a haver uma especialização funcional do espaço privado, reorganização da casa e a reforma dos costumes deixaram um espaço maior para intimidade, que foi preenchida por uma família reduzida aos pais e ás crianças.
As novas práticas familiares resultaram em novas formas de se entender e tratar as crianças, que passaram a aprender não mais por sua convivência cotidiana junto aos adultos, mas na escola.
O afeto dispensado ás crianças passou a ser medido em função da importância que os pais e as mães davam á educação de seus filhos.
A modernidade é compreendida, por Max Weber, como um processo de racionalização da vida social no termino do século XVII período em que se iniciou a formação do sujeito consumidor.
O período atual é chamado de pós-moderno e suas condições foram se estabelecendo, segundo Lemos a partir da segunda metade do século XX, com o advento da sociedade de consumo, ( mídia de massa), associados a queda das grandes ideologias modernas e de idéias centrais como história, razão e progresso.
Dessa forma pode-se dizer que foi com o surgimento do período conhecido como Modernidade que as crianças passaram a ser separas do imaginário adulto e a escola assumiu o papel preponderante de educá-las, em um processo de enclausuramento, de segregação.
A noção de fragilidade da criança foi discursada e sistematizada. A partir daí, no século XX, essa noção foi difundida por pedagogos, psicólogos e psiquiatras.
Na modernidade, a família passou a assumir uma função moral e espiritual responsável pela formação dos corpos e das almas: o sentimento de família, sentimento de classe e talvez em outra área, o sentimento de raça, surgem, portanto, como as manifestações de uma mesma preocupação, a uniformidade.
A escola medieval que atendia meninos entre seis e aos vinte anos de idade, geralmente em um grande auditório e com um único mestre, começou a reconstruir-se ainda na Idade Média, também indiferente ás idades dos alunos mas atenta aos conteúdos transmitidos.
De acordo com Revel as transformações que alicerçaram a Modernidade, passaram a se intensificar os discursos sobre as normas de civilidade, especialmente os chamados Tratados de Civilidade, dentre os quais se destaca a obra de Erasmo.
Essa obra, foi um dos tratados mais importantes, devido á descrição de condutas prescritivas com finalidade pedagógica, de ensinar boas maneiras relacionadas á postura e a comportamentos sociais desejáveis. As boas maneiras propostas pelo autor foram reeditadas durante quase um século.
Surgiu assim, o que chama hoje de aprisionamento do corpo, não somente do adulto, mas essencialmente da criança. A criança deveria desde pequena ser disciplinada: interiorizar códigos, regras e normas sociais válidas para todos, e que esses valores deveriam ser transmitidos pela escola.
A infância hoje
A fabricação da infância insere-se nas tramas que os sujeitos criam e que nelas mutuamente se envolvem, ou seja, ela está associada a um amplo conjunto de alterações dos modos como os sujeitos, ao longo dos tempos, percebem e organizam seus corpos e sua existência.
Fases da vida: primeira infância, segunda infância, meninice, puberdade, adolescência, adultez, meia idade, terceira idade, idade senil, fases que estão inseridas numa lógica disciplinar que divide o tempo de vida dos seres humanos em etapas especificadas, buscando diferenciá-las para que cada uma delas tenha sua própria particularidade e seu lugar devidamente demarcado.
Áries aponta que antes do séc.XVII, o período da infância era reduzido e a passagem da criança ( basicamente os recém- nascidos) adulto jovem era operada de forma imediata, ou seja, não existiam outras fases pelas quais os seres passavam até atingirem a adultez.
Com a emergência das sociedades industriais e a invenção das chamadas fases da vida, a uma significativa separação entre criança e adultos, o que resulta em novas praticas e sentimentos familiares, culminando no enclausuramento das crianças, processo em que Áries chama de escolarização.
Foucaultiano, BUJES, salienta que as transformações do modo de ver e tratar as crianças foram produzidas no interior de poder típicas do tempo e espaço moderno.
Associada ao funcionamento do biopoder e do poder disciplinar, colocam as “condições para que o adulto e a criança se diferenciem e se distanciem, numa operação que constitui a justificativa para a intervenção familiar e para a prática da educação institucionalizada.
Portanto, um processo que permite, ao mesmo tempo, um saber da criança e um saber sobre a criança.
A pedagogia se formou a partir das próprias adaptações da criança as tarefas escolares.
Os estudos da criança
Os estudos da criança intensificaram em meio as transformações sociais, políticas e econômicas que estiveram envolvidas na constituição dos tempos e espaços modernos.
Varela e Alvarez-Uría, atentam para o fato de que, mesmo antes de a infância ser delimitada como uma etapa cronologicamente precisa, foram atribuídas a esta parte da vida, algumas característica, que se constituíram em condições de possibilidade para o moderno sentimento de infância.
Apoiando-se nessas características e ao mesmo tempo fortalecendo–as, intensifica-se uma ação educativa institucional em colégios, albergues, casas de doutrina.
Narodowski(2001), é com Rousseau que a infância surge delineada em seus aspectos mais puros e claros. Em Èmile a criança é nomeada como um não – adulto, ser carente de razão e de juízo; ser ingênuo e inconsciente; portanto, ser dependente, que necessita ser conduzido, amado, protegido pelos já completos: os adultos.
Rousseau a nomeia de duas formas distintas, mas complementares: a criança é apresentada ao mesmo tempo como um ser inacabado e como um ser naturalmente capaz de aprender.
Infâncias atuais
Nosso mundo contemporâneo tem sido edificado sob uma crescente valorização individual.
Mariano Narodowski(1999), diz que estamos nos despedindo dos sentidos modernos de infância e que este sentido estão sendo reconduzidos a dos pólos, que o autor chama de infância hiperrealizada e infância desrealizada.
Infância hiperrealizada _ É aquela infância que é realizada exatamente na interação com todas as possibilidades tecnológicas que o mundo contemporâneo oferece. É por isso que a infância, ao contrario da concepção moderna, não espera e nem se prepara para viver um mundo que seria legitimamente de adulto.
Infância desrealizada _ “trata-se da infância excluída fisicamente destas relações de saber, mas também excluída institucionalmente: assim com a invenção da imprensa produziu analfabetismo, a Internet está também criando uma nova geração de analfabetos virtuais.”
Neil Postman(1999) diz que a infância, tal como a entediamos, está desaparecendo, exatamente porque as crianças passaram novamente a ter acesso a todo tipo de informações que antes eram exclusivas dos adultos.
Com relação aos jogos eletrônicos, por exemplo, de forma geral a idéia é a de que é preciso afastar as crianças da frente da tela, não deixá-las muito tempo expostas aos conteúdos dos jogos, enfim, evitar que as crianças passem muito tempo envolvidas com essa atividade, pois pode ser prejudicial à sua formação.
Simultaneamente a constituição dos tempos e espaços modernos, escola – e basicamente ela – produzia os sujeitos para viverem de acordo com os códigos sociais modernos. Na contemporaneidade, começam a aparecer outros locais onde se “capturam” as crianças. Não é mais a escola que detém todas as informações – elas estão no mundo dispersas, difusas em várias instâncias sociais, em vários espaços mesmos que simbólicos.
O mundo de hoje não é o mesmo mundo em que a escola foi criada. Isso não é novidade nenhuma para ninguém A escola pode esta conseguindo perceber as diferenças, mas talvez esteja conseguindo enfrentá-las.
Perspectivas de pesquisa sobre criança e educação: O referencial da Psicologia
Algumas vertentes da Psicologia se encarregam em dizer palavras sobre nós, seria possível que a psicologia, em vez de descobrir o comportamento infantil, estivesse criando modos determinados de as crianças se comportarem?
Torna-se possível olhar de modo diferente para as crianças, entendendo que suas atitudes e suas condutas não são inerentes a uma natureza infantil suscetível de ser decifrado, mas foram e são construídas, fabricada em meios a condições históricas, econômicas. Políticas, sociais e culturais, das quais as próprias palavras da psicologia fazem parte.
Breve Histórico da Psicologia
A Psicologia vem progressivamente estendendo seus limites e propiciando uma ampliação dos estudos e das práticas realizada sobre a égide da psique.
A psicologia foi, aos poucos, se desligando das manifestações filosófica e sob a influência do evolucionismo de Darwin e do Positivismo de Comte, passar a ser estruturada como uma ciência autônoma e começa-se a delimitar seu campo de atuação, a determinar seu objeto e seus objetivos, a enunciar os seus princípios e os seus problemas, a estabelecer seus métodos de estudo e formular suas próprias teorias.
Área “Psi”, campo que abrange as disciplinas, que estudam o psiquismo: psicanálise, psicologia e psiquiatria. A psicologia pode conhecer e descobrir o comportamento humano.
Psicologia do Desenvolvimento
À medida que os campos do conhecimento foram-se tornando mais elaborados, ou seja, forma sendo enquadrados numa mortatividade que se chamaram Positivistas aumentou as preocupações com a definição de objetos e métodos que supostamente sejam capazes de garantir o caráter de cientificidade das pesquisas.
A psicologia nasce no interior dessa preocupação positivista, expressa nos estudos sobre a maturação humana com enfoque biológico-evolucionista, originário das ciências da natureza e da medicina.
Objetivo da psicologia do desenvolvimento é descrever as funções psicológicas das crianças de diferentes idades, para entender como tais funções mudam com a idade, saber quando e como cada tipo de comportamento vai aparecendo.
São utilizados métodos de observação e de experimentação comum com toda área da psicologia, especialmente, os métodos:
· Método Longitudinal que se caracterizam por observações realizadas sobre o mesmo sujeito ao longo de sua infância e juventude, tornando-se um período extenso.
· Métodos Transversais que são os mais usados atualmente, exigem menos tempo, porque realizam as observações sobre vários sujeitos de diferentes idades. (BARRO)
Os métodos foram denominados de fases:
Fase Descrita foi baseada na teoria da maturação, se deu a construção de uma série de fichas, questionários e testes com a finalidade de facilitar o acompanhamento da maturação motora, adaptação lingüística e social.
Fase Correlacional utilizavam métodos comparativos, verificando a co-variação entre dois comportamentos diferentes, não produziam uma teoria em especial e logo se passou a experimental.
Fase Experimental em que o sujeito é estudado inserindo-o em condições provocadas, manipuladas. Há grande explosão de pesquisa sobre o comportamento infantil, não só da psicologia do desenvolvimento, mas a colaboração entre outros ramos da psicologia, como a psicopatologia, a psicomotricidade, a psicofisiologia, psicologia da aprendizagem e da personalidade.
A conexão entre pesquisas psicológicas e práticas pedagógicas
As pesquisas sobre a criança partir de um referencial da psicologia têm servido de suporte a uma serie de intervenções pedagógica que tornam como legitima as teorias psicológicas.
Desde que começou a discutir se a pedagogia deveria ser definida como “ciência da educação” com seus princípios próprios, suas regras determinam, seus métodos particulares, percebe o peso e o papel conferido à psicologia com fundamentos cientifica.
A relação entre educação e psicologia é muito próxima, tornando tênue a fronteira entre essas instancias. A proximidade delas possibilita a legitimação das intervenções pedagógicas.
A psicologia do desenvolvimento constitui-se a serviço da produção de um saber que deve fornecer critérios para o sistema educacional agrupa as crianças seguindo a evolução de suas capacidades e aptidão especifica. (SOUZA)
Base teórica das fases do desenvolvimento infantil estudado por Piaget:
Sensório-motora (0 a 2anos) - Pré-operatória (2 a 7 anos) - Operatório-concreto (7 a 11 anos) - Operatório-formal (11 a 15 anos)
As atividades para se trabalhar esquemas corporal, lateralidade, coordenação, visomotora, relação espaço-temporal, percepção, conhecimento lógico matemático.
Alguns desses conteúdos são subdivididos em áreas mais especificas como percepção que é divido em: Visual, Auditiva, Tátil, gustativa e olfativa.
Coordenação Motora Ampla - Atividade locomotora, não-locomotora e atividade manipulativa.
Coordenação Motora Fina (recorte, colagem, bordado, pintura, grafismo e jogos de encaixe) - Movimentos com os braços, antebraço e pulso e movimento com a mão e dedos;
Nenhum comentário:
Postar um comentário